MODELO DE PETIÇÃO

Modelo Contrarrazões ao Recurso de Apelação - 2024 - Contestação Erro Médico

Atualizado por Modelo Inicial em 20/04/2020

AO JUÍZO DA VARA DE .


PRAZO DAS CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO: 15 dias úteis da intimação do recurso, nos termos do Art. 1.010, § 1º do Novo CPC. ATENÇÃO: Quando envolver matéria regida pelo ECA, o prazo é de 10 dias corridos. Art. 198, II, e Art. 152, §2º do ECA (STJ HC 475.610/DF)

Processo nº


, devidamente qualificado na ação , vem tempestiva e respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 1.010, §1º do CPC/15, apresentar

CONTRARRAZÕES AO
RECURSO DE APELAÇÃO

interposto por , o que faz pelas razões abaixo dispostas.

Requer desde já o seu recebimento e posterior remessa ao Tribunal competente.


Termos em que pede deferimento.




EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

COLENDA TURMA,


BREVE SÍNTESE

Trata-se de recurso de apelação em face de decisão que à ação , que não deve ser provido pelas seguintes razões.

DO MÉRITO

  • DO DIREITO
  • Todos os argumentos e provas devem ser rebatidos, sob pena de reputarem-se verdadeiros os fatos não impugnados. Art. 341CPC
  • A indenização decorrente de erro médico só pode prosperar se provado que o erro decorre de culpa stricto sensu ou erro grosseiro, e ainda, que exista nexo de causalidade entre a conduta médica e as conseqüências lesivas à saúde do paciente.
  • No presente caso, em momento algum se comprovam esses elementos, que são indispensáveis à caracterização da responsabilidade civil.
  • A obrigação do médico é considerada de meio, e não de resultado. Assim, não haverá responsabilidade de indenizar, se o médico, ao agir com cautela e dentro dos parâmetros técnicos, conseguir em prol do paciente o melhor resultado possível.
  • Esse é o entendimento predominante sobre o tema:
    • DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO. ALEGAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. ERRO DO PROFISSIONAL MEDICO OFTALMOLOGISTA DE VERIFICAÇÃO DE GRAU DE LENTES. RECEITAS DIVERSAS. AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA DOS FATOS ALEGADOS. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. COMPROVAÇÃO DA TÉCNICA CORRETA. PROTOCOLOS OBSERVADOS PELO MÉDICO. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA CONFIRMADA. APELAÇÃO DESPROVIDA. 1. Em se tratando de relação entre médico e paciente (relação de meio e não de fim), incumbe ser verificado se houve a ocorrência do elemento culpa, entre a conduta do profissional médico e o dano asseverado pela parte-paciente. 2. Dirimida a controvérsia, restou esclarecido na audiência de instrução de julgamento, que o exame realizado na Apelante se deu de forma correta, eis que primeiramente foi verificado o grau aproximado de forma objetiva e, ato posterior, o exame subjetivo, que contou com a colaboração da Apelante. 3. Dos autos exsurge que as condutas adotadas pelas Apeladas, bem como o atendimento médico prestado, estiveram de acordo com os protocolos recomendados e aceitáveis na área de saúde, inexistindo comprovação quanto a ocorrência de falha no procedimento (falha no serviço) adotado a ensejar a reparação pleiteada; ausente, pois, erro médico indenizável. 4. O dano moral resta configurado quando há lesão de um direito, causado por um ato ilícito, o qual gera grande abalo à honra, dignidade da pessoa, imagem ou qualquer outro atributo da personalidade. Não é a hipótese dos autos. 5. No tocante ao dano material, esse também não restou comprovado, a medida em que a confecção de novas 'lentes' se deu ao talante da Apelante, logo deu causa ao próprio 'prejuízo', e dele deve suportar. 6. Sentença mantida. Apelo conhecido e desprovido. (TJ-AC; Relator (a): Waldirene Cordeiro; Comarca: Rio Branco;Número do Processo:0712766-81.2016.8.01.0001;Órgão julgador: Segunda Câmara Cível;Data do julgamento: 11/06/2019; Data de registro: 24/06/2019)
    • RESPONSABILIDADE CIVIL.ERRO MÉDICO. ALEGAÇÃO DAS AUTORAS, ESPOSA E FILHAS DO FALECIDO, DE QUE HOUVE ERRO DE CONDUTA NO ATENDIMENTO DO FALECIDO. ALERGIA A MEDICAMENTONÃO OBSERVADA. LAUDO PERICIAL QUE CONSTATOU TRATAMENTO ADEQUADO AO CASO. MEDICAMENTO MINISTRADO SEM QUALQUER REAÇÃO ALÉRGICA. FALECIDO CARDIOPATA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO MANTIDA. RECURSOS NÃO PROVIDOS. Responsabilidade civil.Erro médico.Alegação das autoras, esposa e filhas do falecido, de que houve erro de conduta do hospital réu no atendimento e tratamento do falecido. Alergia a determinado medicamento, comunicada previamente pelos familiares do paciente. Medicamento ministrado ao falecido. Prova pericial que concluiu pelo adequado tratamento conferido ao autor. Medicamento efetivamente ministrado, mas sem qualquer indicativo de que tenha causado reação alérgica no falecido, ou contribuído para o agravamento do estado de saúde do paciente. O falecido era cardiopata e foi sua doença que agravou seu quadro, levando ao óbito. Improcedência do pedido mantida. Recursos não providos. (TJSP; Apelação 4000908-72.2013.8.26.0506; Relator (a): J.B. Paula Lima; Órgão Julgador: 10ª Câmara de Direito Privado; Foro de Ribeirão Preto - 7ª Vara Cível; Data do Julgamento: 13/03/2018; Data de Registro: 14/03/2018)
  • Portanto, totalmente improcedente os pedidos ventilados na inicial, razão pela qual conduz à sua imediata extinção.

DOS REQUERIMENTOS

Diante do exposto, requer seja recebida a presente contraminuta ao Recurso de Apelação, por tempestiva e cabível, para que seja extinto o Recurso, ou, no mérito JULGADO TOTALMENTE IMPROCEDENTE, pelos motivos acima dispostos.


Nestes termos, pede deferimento.

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